Ásia Central 


Melhor época
Toda a região compartilha um clima continental extremo. No verão faz muito calor, ultrapassando os 40°C em muitos lugares; No inverno, as nevadas cobrem muitas passagens da montanha.
A menos que vá fazer um trekking de altura – atividade só pode ser realizada no verão – os melhores períodos para a visita são na primavera e outono. Na primavera, a vida brota no deserto. Ao final do verão, com a renovação agrícola, há muita atividade camponesa. De Abril a Outubro é o período ideal para viajar para a região.

Vistos
Cazaquistão, Uzbequistão e Quirguistão são isentos de visto para viagens de turismo até 30 dias. O trâmite de vistos para  Turcomenistão e Tajiquistão é feito pela Fui Viagens, atraves dos seus representantes locais na região, únicamente para clientes que adquirem pacotes publicados neste portal. 

Moeda
Cada país possui sua própria moeda e, salvo nas zonas de fronteira, somente são admitidos pagamentos com a moeda local. A moeda do Quirguistão é som, nome que também dado a moeda do Uzbequistão; a do Cazaquistão é a tenge; a do Tajiquistão , é tomoni; e a do Turcomenistão, é manat.
Dólares americanos  é a moeda mais aceita nas divisas. É imprescindível levar dinheiro local antes de sair dos centros principais, já que fora deles a possibilidade de troca é escassa ou até inexistente. Os cartões de crédito somente são recomendáveis para emergências, para o pagamento de serviços ou compras muito específicas, mas não é muito habitual. Cada vez existem mais caixas automáticas na região, contudo são raras fora das capitais.

Saúde
Não há nenhuma vacina obrigatória na zona. Contudo, é conveniente visitar um Centro Internacional de vacinação, pois quase todos os países da Ásia Central possuem focos de malária. Outa vacina aconselhável é a de tétano.
Não é demais dispor de um bom seguro médico e, caso siga algum tratamento, viajar com as medicações necessárias. Mesmo com essas precauções, convém evitar água de torneira, e alimentos crus ou sem casca.

CAZAQUISTÃO
Com 2,7 milhões de quilômetros quadrados é a nação mais extensa de toda a Ásia Central. A maior parte de seu território é um estepe plano e seco, enquanto que o mar Cáspio banha ao oeste, e a as montanhas  se erguem no sul e ao  este.

Grandes paisagens, sitios arqueológicos, a oportunidade de conviver com os senhores dos estepes... A esses incentivos acrescenta-se a descoberta de uma cidade tão extravagante: Astaná.


Astaná: Capital do Cazaquistão desde 1998, parece uma cunha futurista através da planície, decorada por edifícios de vidro e aço vanguardistas. Muitas dessas construções foram criadas pelos mais prestigiosos arquitetos internacionais, como Norman Foster.

Almati
É maior cidade do Cazaquistão, com quase um milhão e meio de habitantes. Exibe uma atmosfera ocidental, com centros comerciais, cafés e restaurantes, butiques, uma extensa agenda cultural e uma animada vida noturna.
No âmbito patrimonial, destacam-se a catedral Zenkov, ortodoxa de madeira, de 1904. Também existem museus interessantes, como o de instrumentos musicais.

Espaços naturais
Reserva Korgalzhyn
Banhada por lagos e declarada Patrimônio Mundial pela Unesco, é um paraíso para as aves – pelicanos, grulhas, flamencos,etc. -  sobretudo entre abril e setembro. Seu acesso é a partir de Astaná.

Parque Natural Burabay

Este parque convida a passeios em bote de remos e caminhadas, como a que começa no monte Kokshetau, por volta de uma hora e meia de trajeto. O acesso é por meio de transporte público a partir de Kokshetau ou Astaná.

Tian Shan

Originam-se a sudeste do país, e são formadas por picos como o Khan-Tangri, de 6.995 metros. A cordilheira tem pontos como os três lagos Kolsay, acima de 1.800 m sobre o nível do mar. Chega-se ao primeiro lago é por veículo, porém o acesso aos outros dois exige uma caminhada de vários horas, o terceiro está a quase três mil metros. A aldeia mais próxima é Saty.

Lago Balkhash

Atualmente é o lago mais extenso da Ásia Central, apesar de pouco mais 25 m de profundidade. Encontra-se a noroeste de Almati, e tem a peculiaridade de ser salgado em um extremo e doce em outro.

Montes Altai

Originam-se ao nordeste do país, onde este converge com China e Rússia, e exibem bosques, picos nevados, lagos, rios. Para percorrer certas áreas fronteiriças, uma permissão especial é necessária, as quais as agências de viagem locais podem emitir. Devido a neve, muitas dessas caminhadas somente são possíveis entre junho e setembro.
A melhor base é Ust Kameno-gorsk. Desde esta região é possível o acesso a Reserva Natural dos Montes Altai Ocidentais. Outras visitas interessantes são destinadas aos lagos Sibinskie e a distintos lugares arqueológicos.

Lugares históricos
Tamgaly: Ao sul do país, é um desfiladeiro com paredes de arenito, existem centenas de inscrições gravadas da Idade do Bronze e posteriores.

Turquistão: A três horas de Chimkent, é o principal destino de peregrinação no Cazaquistão. O motivo é que acolhe o mausoléu de Khoja Ahmad Yasawi, poeta e místico sufi do século XII.

Sauran: Próximo ao Turquestão, é um complexo arqueológico medieval. Apresenta estrutura oval e está protegido por muralhas. Possui um sofisticado sistema para condução de água. Conserva vestígios do antigo cemitério e de um barrio extramuros.

Mangistau: Localizado entre Aqtau, às margens do mar cáspio, e a fronteira uzbeca, estende-se a um deserto de pedras que esconde necrópole e mesquitas subterrâneas, como a de Beket-Ata, do século X. O acesso a alguns deste lugares ocorre por meio de ônibus  a partir de Aqtau. Para chegar aos outros, é necessário um jipe.

Vestígios soviéticos
A noroeste do país, Uralsk conserva exemplos de arquitetura tradicional russa. Aral foi uma vila de pescadores localizada às margens do mar homônimo. Hoje, está distante 60 km da água. A partir de Baykonur são lançadas naves tripuladas ao espaço. No centro existe pode-se encontrar um notável museu dedicado à aventura espacial.
 
QUIRGUISTÃO
Dominado pela grande cordilheira do Tian Shan e com apenas cinco por cento do seu território livre de montanhas, o país acolhe impressionantes paisagens de altura onde brilham primitivos lagos alpinos, como o Isik-Kol e Song-Kol. A imagem dos seus cenários formados por altas montanhas, o Quirguistão apresenta restos arqueológicos valiosos. Além disso, podem ser praticadas atividades na natureza como: caminhadas e cavalgadas. A convivência com os locais são inesquecíveis.

Bishkek
A capital não possui muitos atrativos, embora conte com a presença de muitos museus de interesse, várias áreas verdes e alguns bazares. O coração é a praça Ala Too. Aos arredores, contudo, permitem a prática de caminhadas no cânion de Ala Archa ou no mais distante vale de Chong Kemin. Também existem estações de esqui, porém é simples, e práticas de rafting. No vale de Shamsy, um ponto de visita é a restaurada torre Burana, do século XI.

Lago Isik-Kol e Montes Tian Shan
Situado entre dois alinhamentos de montanhas, ambas pertencentes a cordilheira de Tian Shan, o Isik-Kol é um dos maiores e mais profundos lagos alpinos do mundo: possui 182 km de comprimento, 61 km de largura e quase setecentos metros de profundidade. A atividade termal e a salinidade impedem que gele durante o inverno. Suas águas ocultam os restos de uma cidade do século II a.C.
A cidade organiza um mercado vivo de animais aos domingos. Entre seus prédios, destacam-se a catedral ortodoxa, com umas chamativas cúpulas amarelas, uma singular mesquita do século XX, obra de um arquiteto chinês que a desenhou com estilo de templo budista, e vários imóveis construídos durante o período de domínio russo. Aos arredores, são oferecidos em qualquer caso, os maiores atrativos aos viajantes. Não é em vão que a área é um cenário incentivador para a prática de trekking. Existem muitas cavernas, com níveis de duração e dificuldade distintos, algumas podem ser aventuradas sozinho, enquanto que em outras é aconselhável a ajuda de um guia local. Os percursos de caminhadas devem ser realizados sempre no verão. A maioria destes trajetos se aproximam ou excedem quatro mil metros de altitude.
Um dos percursos mais impressionantes é executado entre os vales de Karakol, declarado parque nacional, e Arashan. A caverna passa pelo lago Ala-Kol e é finalizada em Altyn Arashan, uma população balneária a três mil metros sobre o nível do mar. A travessia ocupa um mínimo de três jornadas.
Cholpon Ata é o maior centro de férias do litoral do lago Isik-Kol. No verão encontra-se cheio de turistas. Próximo ao centro existe um conjunto de petroglifos da Idade do Bronze e posteriores.
O vale de Karkara faz fronteira com o Cazaquistão. Seus campos são apreciados pelos pastores locais, os quais, a cada ano, no fim de agosto, celebram um belo festival, com corridas a cavalo e competições de falcoaria.

Lago Song-Kol
Localizado a mais de três mil metros de altitude, congela-se a cada inverno. As gramas altas o cercam a cada verão e atraem uma multidão de pastores que levam seus rebanhos. É, portanto, um destino ideal para conhecer seu modo de vida, assim como seus costumes. Além disso, é possível realizar atividades a cavalo ou a pé pelos arredores. Esta região está protegida como reserva natural e zoológica. Não é em vão que acolhe alcateia e uma grande número de aves aquáticas. O acesso é permitido desde Koch-Kor, uma população ao nordeste do lago, onde está situado um mercado sabatino de animais. Também é possível chegar a Narin, ao sudeste, cidade famosa pela venda de tapetes de feltro (shyrdark) elaboradas pelos nômades.

Restos arqueológicos
No centro-sul do país, existem três sitios merecedores de uma visita, porém não apresenta fácil acesso: Koshoy Korgon, Tash Rabat e Saimaly-Tash. Aos dois primeiros destinos mencionados, chega-se pela estrada que comunica Narin ao porto de Torugart, a 3.752 m sobre o nível do mar, faz fronteira com a China. At-Bashi é uma possível base. Boa parte desta nação é desértica, um vazio aparente que oculta magníficos vestígios do passado, riquíssimos jazigos de gas, e uma capital, Ashgabad, criada como uma vitrine do regime atual, sem poupar despesas.

Koshoy Korgon: Esta a uma curta distância da estrada principal, junto ao povoado de Kara Suu. Conserva os restos – muito deteriorados- de uma antiga fortaleza ou cidadezinha que teve seu período de esplendor entre os séculos X e XII.
Hoje, somente estão os muros de barro devastados que a protegiam. Porém, as vistas panorâmicas são impressionantes, com imponentes montanhas ao fundo.










           
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Tash Rabat: Este surpreendente caravasarai possui aspecto de fortaleza e se encontra a mais de três mil metros de altitude.Está erguido aos pés de uma colina lisa, sem vislumbres de vegetação. Algumas fontes o vinculam a um suposto monastério nestoriano do século X, outras datam os restos quase quatrocentos anos depois. Em qualquer uma dessas hipóteses, deve ter sido muito importante para os viajantes na rota da seda, a julgar por sua solidez. Essa característica, somada a que permaneceu semienterrada, evitou a deterioração por intemperismo e ao abandono. Como consequência, tem chegado aos nossos dias estranhamente intactos, salvo retoques menores, aplicados durante a era soviética. Tash Rabat está a 125 km de Narin e a 90 km da fronteira da China. O acesso se desvia da estrada principal por uma pista que remonta um pequeno vale.

Saimaly-Tash: Está na rota que, desde Narin, se encaminha a oeste, até o vale de Fergana. É um dos melhores conjuntos de petroglifos na região, com centenas de esculturas em pedra que reproduzem cenas de caça, cerimônias e rituais, manadas de animais selvagens, etc. Os petroglifos datam de distintas épocas, os mais antigos possuem ao entorno quatro mil anos. Esta jazida arqueológica somente é acessível durante o verão. Não há custo para chegar: a partir do lugar onde se estaciona o veículo, terá que caminhar, ou galopar, várias horas. É preferível pernoitar na mesma região e regressar no dia seguinte.

TAJIQUISTÃO
A menor das nações da Ásia Central possui um território abrupto, a metade da qual se eleva acima de três mil metros sobre o nível do mar. A água, que desce em abundância desde o topo, e a maior riqueza do país.
Poucos destinos competem em relação as paisagens com o Tajiquistão. O motivo principal é a presença da região de Pamir, com topos a mais de sete mil metros de altitude, como o pico Ismail Samani (7.495 m), o antigo pico Comunismo. Outra cordilheira belíssima, é formada pelos montes Fann, ideais para a realização de trekking e escalada.

Duchambe
Com meio milhão de habitantes, localizada entre montanhas, tem sofrido restaurações para superar os danos da guarra civil. Hoje, é considerada uma cidade tranquila e agradável. Alguns edifícios interessantes, são a União de escritores, onde são exibidas célebres literaturas persas; O palácio Presidencial; e o Teatro da Ópera. No âmbito dos museus, torna-se obrigatória a visita ao Museu Nacional, que possui uma esplêndida coleção de objetos da Antiguidade; e o Gurminj, com uma extensa coleção de instrumentos musicais. Em Duchambe o que não falta são os bazares e os parques, incluindo um cuidadoso jardim botânico.

Montes Fann
Levantam-se a noroeste do país, coroados pelos 5.509 m do pico Chimtarga. São destinos ideais para a prática de trekking e escalada, e apresenta, atrativos paisagísticos.
Uma base interessante para sua exploração é Panjakent, provavelmente berço do poeta Rudaki, do século IX, o pai da literatura persa clássica. Panjakent conserva os restos de uma população anterior, dos séculos V ao VIII. Ainda é possível ver os cimentos dos templos consagrados a Zoroastro, várias vizinhanças e o antigo bazar. De Panjkent se chega aos lagos de Marguzor, que se sucedem ao longo de quase 20 km; e a Artush, de onde partem diferentes rotas a pé. Os montes Fann oferecem caminhadas. Grande parte do seu território está a três mil metros; Deve ser uma aclimatação progressiva para evitar os efeitos colaterais da altura. A melhor época é o verão. Algumas estradas podem ser feitas livremente. Para outras, é preferível a contratação de um guia. A região é facilmente acessível desde Samarcanda (Uzbequistão), tornando-se necessário um visto de entrada no Tajiquistão.

Istarawshan
Apresenta um centro histórico bem conservado. A mesquita de Hauz-i Sangin, com belas pinturas, a “escola de Abdullatif Sultan” , ativa desde o século XV e o animado bazar local, merecem uma visita.

Região do Pamir
Ocupa mais de um terço do território, é muito pouco povoada e exibe paisagens espetaculares. O setor oriental é um enorme e árido planalto, enquanto que na metade da região oeste estão concentradas imponentes picos, vários dos quais ultrapassam os sete mil metros. Profundos vales e caudalosos rios discorrem entre esses topos. Kharugh é uma base natural para visitar em Pamir. A cidade universitária tem um bom museu local, um jardim botânico e um mercado sabatino. De Duchambe é possível chegar pela estrada.

As melhores opções para explorar Pamir são os percursos em jeep e o trekking, em ambos os casos, é frequente a hospedagem em domicílios particulares.

Alguns dos vales mais atrativos são Bartang, Shokh Dara e, sobretudo, Wakhan, faz fronteira com o Afeganistão, oferece vistas dos picos do Hindu Kush.

Um grande marco da viagem é a estrada ou Autopista do Pamir, que comunica Kharugh a Osh, já no vizinho Quirguistão, atravessando as montanhas do oeste e o planalto oriental. É uma das vias mais altas e espetaculares do mundo. Tem 725 km e foi construído pelo Exército soviético na década de 1930. O trajeto permite desfrutar de lagos, aldeias, acampamentos nômades, rebanhos de yaks, antigas minas de prata ou de rubis, fortes, águas termais, cavernas com pinturas pré-históricas, petroglífos, santuários budistas e islâmicos, também cria conexão entre os mercados.

É possível ir aos sábados por um dos braços da estrada ao Mercado de Ishkashim, no vale de Wankhan, um dos mais movimentados.

TURCOMENISTÃO

Existem poucos países tão enigmáticos como o Turcomenistão. Situado entre Pérsia e as cidades-oásis da Ásia Central, viveu momentos de esplendor no passado.

Ashgabad
A capital acolhe imponentes edifícios e monumentos de mármore branco, jardins bem cuidados, avenidas enormes, mesquitas de cúpulas douradas, fontes...
Além dos museus, como o de História ou o dedicado aos tapetes, está o bazar Tolkuchka, onde são vendidos animais vivos, joias, tapetes, frutas secas.

Cenários naturais
Reserva de Koytendag: Protege os montes homônimos, incluindo a cúpula nacional, o monte Ayribaba (3.139 m). A reserva acolhe bosques, cavernas, gargantas de vales e pegadas de dinossauros. A visita deve ser realizada com alguma agência local, pois é necessário obter uma permissão que só a agência poderá emitir.

Deserto de Karakul ou Garagum
Para sua exploração é preciso um jipe e de um guia. Além de belas paisagens, abriga aldeias desabitadas, como Darvaza, e crateras abertas para a extração de gás.

Caverna de Kow-Ata
A noroeste da capital, Ashgabad, possui um lago subterrâneo a mais de 60 , de profundidade, cuja água permanece a uma temperatura constante de 36°C, ideal para um banho.

Restos arqueológicos
Merv: Povoada desde a Idade do Bronze, conserva vestígios do século VI a.C, e posteriores: muralhas, templos, mausoléus, cisternas.
A população de referência mais próxima é Mary. Próximo a Merv, existe outro importante sítio arqueológico chamado Gonur, do terceiro milênio a.C.
Kunya-Urgench: Importante no século XII, exibe os restos de um caravasarai, uma mesquita, um minarete elegante e vários mausoléus.
Nisa: Fundada no século III a.C., foi uma das primeiras capitais dos partos. Conservam-se casas, templos consagrados a Mitra, áreas muradas e até os restos de um tesouro real.

O TRANSNACIONAL VALE DE FERGANA
Banhado por afluentes do rio Sir Daria, este fértil e amplo vale possui uma extensão enorme: trezentos quilômetros de comprimento e setenta de largura. Uzbequistão, Quirguistão e Tajiquistão se espalham sobre a região.

Uzbequistão -
Qoqan: Também chamada de Kokand, está na entrada do vale, no setor uzbeco , e atualmente é uma cidade com 180.000 habitantes. Foi um importante centro religioso durante os séculos XVIII e XIX. Aquele esplendor já faz parte do passado, porém o centro ainda conserva algumas mesquitas e instituições de ensino valiosas. Também abriga o palácio de Kan, do final do século XIX, que teve mais de cem habitações e estâncias. Atualmente, aloja o Museu Municipal.
Fergana: Em interseção com Tashkent por via aérea, é a melhor base para percorrer a região. Não é em vão que a cidade possui boas acomodações, expressivos exemplos de arquitetura zarista, um admirável Museu Regional e um sempre animado bazar.A curta distância de Fergana está Marghilan, onde a seda continua sendo elaborada como nos séculos anteriores. Uma visita guiada a alguma indústria, torna-se interessante. Continuando em Marghilan, merece destaque o colorido bazar realizado nas quintas e domingos, sendo um dos mais atraentes do país. Um pouco mais afastada de Fergana, Rishtan deve a fama sua cerâmica, com tons azuis e verdes. Os pratos planos (lagan) e os mais profundos (shokosa) são usados em todo o país.
Andijan: É a maior cidade da zona uzbeca do vale e lugar de passagem para o Quirguistão. Seus atrativos turísticos são modestos, limitando-se a alguns bazares e várias casas de (chaijiana) que são um encanto; A população é majoritariamente de cultura uzbeca. Andijan é, infelizmente, famosa pelo massacre que ocorreu em 2005, quando o Governo reprimiu violentamente algumas manifestações que reivindicavam islamizar a sociedade. A situação é instável.

Tajiquistão - Khujand: Fundada por Alexandre o Grande, conserva vestígios das muralhas do século X. Também são interessantes a mesquita e o mausoléu de Sheikh Massal ad-Din -do século XIV- e o movimentado bazar local. Existem voos de Duchambe, também pode ser realizado o traslado através de ônibus e táxis compartilhados desde outros lugares do país, e do Uzbequistão e Quirguistão.

Quirguistão
Osh: Sua antiquíssima história se remonta ao século V a.C, segundo alguns estudos. Foi um importante enclave na rota da seda. Um promontório rochoso, conhecido como Trono de Salomão, domina a cidade, é um destino de peregrinação para os muçulmanos há séculos.
Osh abriga, também, um animado e bem variado bazar, alguns museus de interesse como o de História- e uma mesquita erguida no século XVII, reconstruída no século XX.

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