INFORME FUI

 

SANTANDER


Ao norte da Espanha está Santander, entre uma poderosa cordilheira e o azul profundo do Mar Cantábrico.

Uma bela cidade cercada de praias e elegantes passeios marítimos. E uma baía de tirar o fôlego.

Chegar à Santander de trem partindo de Bilbao já é um bom começo, pois a viagem é feita em um trem pequeno, porém com grandes janelas que nos proporcionam uma paisagem rural das mais agradáveis entre as duas cidades.

Santander é desses lugares que surpreendem, mostrando mais do que se imaginava, e ficando muito além das informações dos folhetos de viagem, guias de turismo e mesmo da Internet.

Ao final, o desejo de ficar mais um pouco e de voltar para ver aquele prédio que ficou faltando, para ir mais adiante daquela praia, para experimentar aquele prato que não houve oportunidade, para...

A cidade é solar, aberta para o mar com uma zona portuária importante onde se vê o constante ir e vir de barcos e navios.

Hospedada de frente para o porto, pude seguir os imensos ferries vindos da Inglaterra, embarcando e desembarcando centenas de pessoas, carros e containers. É visível entender a relação estreita entre o porto e a cidade. Gostava de admirar a destreza com que eram “estacionados” os espetaculares navios, a mesma que um bom condutor faz com seu carro em uma vaga apertada. 

O centro de Santander é delicioso de ser percorrido, tanto pelo Paseo Pereda ao longo do mar, quanto pelas ruas internas onde o comércio fervilha e há edificações imperdíveis como o emblemático prédio do Banco Santander.

Pela beira da Baía, minha dica gastronômica é a Casa Lita, uma casa de “pinchos” premiadíssima e com gente simpática servindo e dando aquelas explicações maravilhosas sobre o que está em cada pedacinho de pão: as lagostas, os lombinhos, os cogumelos... tudo com uma taça de cava (os espumantes espanhóis) vai tão bem!

E vai bem também admirar as estátuas tão perfeitas que representam crianças pobres que no passado mergulhavam em busca de alguma coisa perdida nas águas da baía. Chamada de “Los Raqueros”, ninguém sabe bem porque esse nome, virou um símbolo da cidade. São simples e tão poéticas.

Mais adiante dos “meninos mergulhadores” está o Porto Chico e seus barcos e iates ancorados, fazendo uma composição linda com o resto do lugar. Ali tem um ponto de aluguel de bicicletas (todas tinindo!), o que parece ótima sugestão para desfrutar de tudo.

A ciclovia é bem sinalizada e como a cidade como um todo, bastante organizada e cuidada.


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Fotos: Angela Güzey
  
E se seu negócio são as praias, o único problema será eleger uma. São várias e tão bonitas e bem estruturadas. Você pode tomar um ônibus urbano até Sardinero onde aliás, está um cassino.

Ali você terá a movimentada “Playa Primera de El Sardinero”. Até mesmo nos meses mais frios é possível ver grupos tendo aulas de surfe.

De lá até o retorno ao centro, são praias e praias, interligadas por calçadões e jardins floridos.

No meio do caminho entre Sardinero e o centro, não deixe de visitar o Palácio Real de La Magdalena, casa de veraneio da realeza nos princípios do século XX.

O palácio está situado no alto de uma península, o que quer dizer belíssimas vistas para o mar. Quer dizer também uma subidinha, mas nada tão íngreme que não dê prazer ou faça perder o fôlego e a vontade de seguir em frente. Até porque no caminho ao topo onde está o palácio, há um parque marinho onde estão pingüins e leões marinhos. Bem divertido, não? Há a possibilidade fazer todo esse recorrido em um trenzinho turístico. Informe-se logo na entrada.

De volta ao centro de Santander, a Catedral da cidade é um edifício construído sobre o que restou de outro destruído por um incêndio. Não se esqueça que na Espanha, a maioria de igrejas e catedrais fica fechada boa parte das tardes, só reabrindo depois das 16:30. Fique atento.

Jorge Sepulveda foi um famoso cantor espanhol de boleros, e em uma de várias de suas canções dedicadas à cidade, embora fosse valenciano, um dos versos dizia: “Santander, ao ir-me embora lhe direi, guarda o meu coração, pois por ele voltarei”

ANGELA  GÜZEY - é psicóloga por vocação, e viajante e fotógrafa por paixão -

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