24 de Junho em Cusco: Inti Raymi ou Festa do Sol. Solene festividade que nos tempos do Império se realizava durante o solstício de inverno em homenagem ao astro rei e que atualmente se recria e encena a cada 24 de Junho em quíchua, tendo como cenário a fabulosa planície de Sacsaywaman, em um impressionante espetáculo de cores, cânticos e danças que envolvem de magia todos os espectadores.
Novembro Puno: 1 de Novembro: Semana de Puno 4 de Novembro : Aniversário de Puno 5 de Novembro : Manco Capac e Mama Ocllo. Acompanhada de danças típicas se oferece uma representação teatral do surgimento das águas do Lago Titicaca de Manco Capac e Mama Ocllo, fundadores da Dinastia do Império Inca.
Amauta: Mestre Andino encarregado de manter, desenvolver e transmitir os conhecimentos culturais, filosóficos, científicos e sacerdotais. Apus: Espíritos das montanhas sagradas do Peru. Ayini: Princípio sagrado e espírito da reciprocidade. Hatun Nan: Caminho Sagrado Caminho Grande. Nome pelo qual os místicos peruanos conhecem o Caminho Inca que chega a Machu Picchu. Inca: Rei. Era o resumo político e religioso de todo o Tawantinsuyo. Soberano absoluto e Filho do Sol. Inti: Considerado como o deus Sol e ancestral dos Incas. Koricancha: Santuário dedicado ao Deus Inti, cujas paredes estavam recobertas de lâminas de ouro. A imagem central era o Grande Disco Solar e ao seu redor estavam as demais capelas das divindades menores do céu. Pachamama: Mãe Terra (vinculada a energia feminina). Pachatata: Pai Terra (vinculada a energia masculina). Pagamento à terra: Rito e oferenda em que a Terra cobra grande importância simbólica. Este mesmo pagamento se rende aos Apus, espíritos das montanhas. Qhapaq Ñan: Caminho Real que une as principais cidades Incas. Tawantinsuyu: Nome dado pelos incas ao seu império, que abrangeu um enorme e variado território, desde a serra a norte do Equador ao rio Maipo, no Chile e desde o Oceano Pacífico até a vertente oriental dos Andes. Seu centro estava em Cuzco, no qual irradiavam caminhos até as quatro regiões do império. Wiracocha: Divindade paradigma da ordem universal andina. Inti Raymi: Festa do Sol. Solene festividade que nos tempos do império de realizava durante o solstício de inverno em homenagem ao astro rei e que atualmente se recria e encena a cada 24 de Junho em quíchua, tendo como cenário a fabulosa planície de Sacsaywaman, em um impressionante espetáculo de cores, cânticos e danças que envolvem de magia todos os espectadores. Sugestões para o mal de altitude Espere o organismo aclimatar-se: quando se viaja para cidades acima de 2500 metros, como La Paz ou Cusco, o corpo pode apresentar sintomas como tontura, dor de cabeça e palpitações. São necessários pelo menos dois dias para que eles diminuam. Nesse período, siga o antigo ditado pacenho: Andar despacito, comer poquito, dormir solito. Beba muita água: o corpo pede mais líquido na altitude. Recomenda-se ingerir de 3 a 4 litros de água por dia. Faça apenas caminhadas leves nos primeiros dias: mesmo assim, se ficar muito cansado, pare e descanse. Caso continue ofegante, volte para o hotel e relaxe. Não beba álcool e não fume: bebidas alcoólicas desidratam e podem piorar a sensação de tontura e as náuseas. E seu pulmão já estará fazendo o maior esforço para respirar, o cigarro só piora a situação. Tome chá coca: o produto industrializado é vendido em saches. Além de amenizar os sintomas, o chá é digestivo e diurético. Também há medicamentos que podem ser usados para o mal-de-altitude. Consulte seu médico antes de viajar. |
Bolívia é a expressão da revalorização das culturas pré-colombianas e a capacidade dos povos originários de mostrar a riqueza patrimonial etnográfica e a biodiversidade ecológica presente em todo o território nacional, desde a Amazônia até os Andes. A Bolívia constitui um dos recursos turísticos mais ricos do mundo: conta com 32 grupos étnicos com expressões vivas de sua diversidade cultural, 1.340 atrativos turísticos em todo o país, 300 sítios arqueológicos, 66 dos 112 ecossistemas existentes (está entre os 8 países com maior biodiversidade do mundo) 31 áreas protegidas em Parques Nacionais, Reservas, Estações Biológicas e Santuários de Vida Silvestre; existem igrejas coloniais e missões jesuíticas do século XVIII declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, recursos naturais declarados também como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. Uma experiência autêntica, única e inesquecível na vida, uma extraordinária diversidade cultural, aventura e contato com a história colonial, o folclore e as expressões culturais, a mística andino-amazônica, um grande contraste com diversidade de solos ecológicos e variedade em flora e fauna, tradições ancestrais enraizadas em um povo e ecossistemas intactos. Salar de Uyuni: É impossível não ter a sensação de infinito no Salar de Uyuni, um deserto de sal a mais de 3600 metros de altitude. Os olhos urbanos buscam, ao longe, um horizonte que não encontram. E, para completar, quando o deserto de sal está inundado, na época chuvosa (de dezembro a março), as águas transformam-se em um espelho e refletem o céu e as nuvens, tornando o espetáculo ainda mais fascinante. Diversas agências turísticas em Uyuni (que está a cerca de 600 quilômetros de La Paz) têm passeios ao Salar. Geralmente organizam tours de um, dois, três ou quatro dias. Como o deserto de 12 mil quilômetros quadrados é apenas um dos atrativos da região, vale a pena optar pelo passeio mais longos. É importante saber Quando ir? Bolívia é um país muito diversificado e isto se manifesta também em seu clima. O clima varia segundo a altitude. No altiplano (La Paz, Oruro, Potosí) é muito seco, ensolarado de dia (Junho a Setembro), nublado com possibilidade de precipitações (no resto do ano) e frio de noite. O intervalo de temperaturas pode ser de 8ºC a 15ºC de dia a 0ºC a 6ºC de noite e em algumas regiões como os Lipez no inverno podem chegar a -20ºC. Nos vales interandinos (Los Yungas ou Zongo) e em terras baixas como Santa Cruz a temperatura é morna e muito úmida, enquanto que os vales como Cochabamba ou Sucre tem um clima temperado ao longo do ano, incluindo no inverno. Qualquer época é boa para visitar o país mesmo que o maior movimento de turistas se de na época seca de Maio a Outubro. Moeda A unidade monetária é o Boliviano (BS), mas os dólares são aceitos na maioria das lojas e serviços nas grandes cidades. Se for viajar a lugares distantes, recomendamos levar bolivarianos em cédulas fracionadas. A troca de dólares para bolivarianos pode ser realizada em bancos e agências de câmbio de divisas, embora os euros somente podem ser trocados em agências de câmbio, e no momento, em um só banco da Bolívia, o Banco Bisa. As casas de câmbio costumam oferecer melhores tipos de câmbio que hotéis e bancos. O que comer? A comida varia segundo a região. Em terras altas podemos encontrar comidas elaboradas a base de batata (na qual encontraremos uma assombrosa variedade), a quinua, a carne de lhama, de vaca e cerdo e a truta proveniente do Lago Titicaca. Nos vales é onde há a maior variedade de pela abundância de cultivos. Nas terras baixas encontramos grande variedade de pescados, abundante carne de vaca e são típicos os acompanhamentos de arroz, banana e iúca. Mesmo que o picante costume vir à parte, em uma salsa chamada llahjua, se não gosta de picante é conveniente consultar antes de escolher um prato. Idioma O idioma oficial é o espanhol, contudo, as estáticas falam que 12,6% da população boliviana não fala castelhano. Estas cifras são ainda maiores em pessoas acima dos 20 anos. As línguas mais faladas depois do castelhano são o aymara e o quéchua, que são faladas em terras altas e nos vales. Nas terras baixas existe também uma grande variedade de línguas como o mojeño, o yuracaré ou o Guarayos. Saúde Desde Março de 2008 é obrigatória a vacina de febre amarela. Recomenda-se beber sempre água mineral engarrafada, evitar as comidas em postos de rua e lavar sempre frutas e verduras.Recomenda-se levar remédios para diarréia e medicamentos necessários para uso pessoal, assim como protetor solar com alto fator de proteção e repelente contra mosquitos. Eletricidade Predominantemente 220V e 110V nas casas antigas, ainda que esta última esteja cada vez mais rara. Fuso Horário: GMT -4 Documentação e Vistos Brasileiros não necessitam de visto para permanência de até 90 dias. Para Brasileiros e cidadãos do Mercosul e Países Andinos é altamente recomendável viajar com a vacina contra febre amarela internacional . O embarque pode ser realizado com passaporte válido por no mínimo seis meses ou carteira de identidade. |