REPÚBLICA DO EQUADOR



Língua Oficial: Espanhol.

Moeda: US$ (Dólares americanos)

Código Telefônico: 593.


Hora Local: Duas horas menos que no Brasil.

Vistos Consulares:  Brasileiros estão isentos de visto à turismo para permanência de até 90 dias.

Embaixada do Brasil em Quito

Av. Amazonas 1429 Y Colon
Edifício España, 9º e 10º pisos
Apartado Postal 231 ( Sector 14)
Cx. Postal 17-01-231
Quito - Ecuador
tel. (00xx5932) 255.6252
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O Equador além das belas ilhas Galápagos, a 1000 quilômetros da costa do país, com paisagens lindas,   tem muito mais a oferecer. É uma das poucas nações da América do Sul em que a cultura indígena chama especial atenção. Várias tribos floresceram no Equador mesmo antes de a região ser conquistada pelo Império Inca, no século XV, e, posteriormente, pelos espanhóis. Em quase todas as cidades há descendentes dos índios vestindo roupas típicas, fabricando instrumentos musicais e fazendo apresentações populares. Também tem que lembrar a  bela paisagem dos Andes, que corta o país de ponta a ponta.

Melhor época para ir: O país tem poucas variações de temperatura e apenas duas estações: a seca e a chuvosa. Mas nem chove tanto assim. A maior possibilidade de chuvas  é entre junho e setembro.
                                           
Quito
A capital do Equador, declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, é uma das cidades da América do Sul onde a cultura indígena esta mais viva. Foi um dos mais importantes centros do império inca até ser dominada pelos espanhóis, em 1526. Mas mesmo assim os índios locais conseguiram manter sua cultura e até hoje gostam de usar suas roupas típicas e apresentar suas danças folclóricas aqui e ali. Quito também possui uma paisagem fascinante. Para onde quer que você olhe, lá está a imponente Cordilheira dos Andes delineando a paisagem, além de diversos vulcões que podem ser visto em um dia claro. A capital é dividida em duas partes: a Velha, onde estão os prédios históricos, e a Nova, moderna, onde ficam grandes redes de hotéis  e a maioria dos escritórios comerciais. Na Cidade Velha, que passou por um grande processo de restauração, estão alguns dos mais belos edifícios de Quito, a maior parte construída com mão-de-obra  indígena, como a importante Igreja La Compañia, em estilo barroco, do século 17, e o Museu de Arte Colonial, com sua rica coleção de arte sacra e móveis de época. Quem se interessa por história tem muito mais para ver em Quito – a cidade nada menos que 40 igrejas, todas abertas à visitação, e 12 museus. Fora o artesanato local, muito rico, colorido bastante em conta. Se a arte e a cultura são duas grandes atrações de Quito, a gastronomia também prende o visitante. Nos restaurantes da cidade é possível provar saborosos pratos à base de frutos do mar, como o ceviche (marinado de camarão ou lula), as paellas e até as típicas panquecas feitas com queijo e batata, chamadas de llapingachos. Dá para ir ao Equador o ano inteiro. As variações climáticas não prejudicam a viagem. As características do clima do país variam tanto quanto o relevo de seu território. As regiões alternam períodos chuvosos e secos, mas a chuva costuma ser leve. Em Quito e nas alturas andinas, o tempo é chuvoso e frio de novembro a abril e as temperaturas podem oscilar entre 8°C e 18°C. Nas épocas mais frias, a temperatura cai para cerca de 10°C à noite. Em novembro, acontece o festival Mama Negra, em Latacunga, 80 quilômetros de Quito. A festa pagã lembra o Mardi Grãs.

Lugares de Destaque:
Casa de La Cultura Equatoriana: O complexo abriga o Museo Del Banco Central, o mais importante do Equador, com peças que datam de 4000 a. C. e objetos da cultura inca. Avenida Pátria cm 6 de Dezembro, 16-224, 222-3391. 9h/17h (seg. a dom.)
El Panecillo: No alto deste morro perto do centro histórico, a Virgem de Quito abençoa a cidade. A vista alcança os vulcões. Entre Calle García Moreno e Avenida General Aymerich, s/ n°. 9h/17h.
Iglesia de San Francisco: Construída em 1535, a igreja tem o teto e as laterais cobertos de ouro. Plaza de San Francisco. 9h/17h30 (seg. a sáb.), 9h/12h (dom.).
Iglesia La Compañia: Construída no século 17, tem o teto riquíssimo, inteiramente pintado a ouro. Calle Sucre, s/n°, 257-2976. 9h30/17h30.
Museo de Arte Colonial: Instalado em prédio erguido no século17, abriga a maior coleção de arte colonial do país e móveis de época. Esquina das Calles Cuenca e Mejia, 221-2297. 9h/17h (seg. a sex.), 9h/14h (sáb.).
Museo de La Ciudad: Fica em um antigo hospital de 1565 que foi restaurado para exibir o cotidiano de Quito desde a época pré-colonial. Calle García Moreno, 572. 9h30/17h (ter. a dom.).
Museo Guayasamín: A bela casa onde morou o pintor Oswaldo Guayasamín, um dos melhores da América Latina, hoje guarda suas obras. Calle Bosmediano, 543, 244-6455. 10h/17h30 (seg. a sex.), 9h30/13h (sáb.)
Teleférico: Em uma das colinas do vulcão Pichicha, oferece vista panorâmica da capital e dos Andes. Aos seus pés está o parque de diversões VulQano Park. Calle Arnulfo Araujo, s/n°, 222-2996. 9h/18h (seg, qua. e qui.), 9h/20h (sex. a dom.).
                   
Avenida dos Vulcões
Na Avenida dos Vulcões, a cerca de 50 minutos de Quito pela rodovia Quito-Otavalo, estão alguns dos vulcões mais altos do mundo. Quem deu o nome ao lugar foi o explorador alemão Alexandre Von Humboldt em 1802. Os mais importantes são Chimborazo com  6310 metros; e o Pichincha, com 4784 metros.

A metade do mundo
O monumento La Mitad Del Mundo, a meia hora de Quito (ou 22 quilômetros, pela Autopisto Manuel Córdoba Galarza(10h/17h), construído em cima da linha do Equador, na Vila de San Antonio, tem um pé no Hemisfério Sul e outro no Norte. O local tem lojas e museus. Não deixe de se pesar por lá: na linha do Equador se perdem uns quilinhos.

Muitos índios ainda alimentam a crença de que a fotografia lhes rouba a alma. Antes de apontar a câmera, é importante pedir autorização.

Feira de Otavalo 
Um dos programas mais interessantes do Equador é passar um sábado em Otavalo, a 110 quilômetros de Quito. A pequena cidade foi entreposto de mercadorias desde os tempos pré-incas e até hoje mantém essa tradição comercial como cenário do maior e mais famoso mercado indígena das Américas. Desde as 9 horas, as ruelas ao redor da Plaza de los Porchos são tomadas de barracas de artesanato produzido pelos índios descendentes das tribos locais e dos incas.


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São mantas multicoloridas, típicas do tear andino, ponchos, bijuterias, máscaras do carnaval equatoriano, chapéus panamá, tapetes, artigos de couro e uma infinidade de badulaques que são a perdição de qualquer mulher. E o melhor: a um preço inacreditável! Um dia perfeito na região inclui ainda visitas a fazendas com porteiras abertas aos visitantes.

Ilhas  Galápagos
Galápagos é um conjunto de 58 ilhas vulcânicas a quase 1000 quilômetros da costa do Equador. O bispo do Panamá, Tomás de Berlanga, ao chegar às ilhas, no século 16, fica tão impressionado que disse: “Encontramos tartarugas tão grandes que podem carregar um homem nas costas”. Não à toa, a reserva, que se chama oficialmente Província Insular de Galápagos, é conhecida como República das Tartarugas. Ainda hoje, esses gigantescos habitantes da segunda maior reserva marinha do planeta (só perde para a Grande Barreira de corais na Austrália) recepcionam os visitantes. E não tão sozinhos. Com eles contracenam iguanas, lobos e leões-marinhos, arraias-jamantas, pingüins, fragatas, pelicanos, tubarões, golfinhos, jubartes baleias-de-bryde. Detalhe: os répteis, 50% das aves, 25% dos peixes e 32% das plantas dessas ilhas são endêmicos (existem só lá). A sensação é de estar em um verdadeiro “elo perdido”! Os animais tão impressionantes que inspiram, em 1835, o revolucionário livro A Origem das Espécies, do naturalista inglês Charles Darwin. Desde então, Galápagos se tornou o principal laboratório vivo de biologia do mundo. Nas ilhas, há 59 pontos abertos à visitação, onde se pode ter contato direto com os ilustres moradores. Acostumados aos humanos, os bichos ficam de bom grado ao alcance de lentes e mãos.

Taxa de Conservação Ambiental: US$ 100

Melhor Época: O período mais ensolarado vai de dezembro a abril, quando o mar é calmo. As águas ficam agitadas em setembro e outubro, péssima pedida para quem enjoa. De junho a novembro, a quantidade de peixes é maior, favorecendo o mergulho. Julho, agosto, dezembro e janeiro são os melhores meses da alta temporada, por isso é mais difícil reservar passeios.
O povo de Puerto Ayora, onde se concentra a badalação noturna, com base e danceterias, fica na ilha de Santa Cruz, a mesma que abriga o Centro de Pesquisas Charles Darwin. O arquipélago tem dois aeroportos: um na ilha Baltra e outro na San Cristóbal. Os vôos da Aerogal ) entre Quito e Santa Cruz ou São Cristóvão costumam estar lotados pelo que é importante fazer reserva antecipadamente.

Lugares de Destaque:

Baía de Darwin: Há milhares de anos, o mar invadiu a cratera de um vulcão, na ilha Genovesa, formando esta baía, uma praia circular onde vivem ao menos 500mil aves, como atobás e fragatas.
Charles Darwin Research Station: Base de operações para o parque nacional, ali vivem, em regime de liberdade vigiada, algumas tartarugas gigantes. Entre elas está George, de 130 anos, único remanescente da subespécie Pinta no mundo estrela da base.
Islã Batolomé: Com paisagem vulcânica, abriga a pontiaguda Rocha do Pináculo. Bom lugar para mergulhar e ver os pingüins da Galápagos.
Isla Fernandina: Iguanas marinhas é a grande atração. O vulcão com o nome da ilha é dos mais ativos do mundo.
Isla Isabela: Os vulcões se destacam na paisagem, principalmente o Darwin, o Wolf, o Sierra Negra e o Cerro Azul.
Isla Seymour: Lar de aves marinhas e ponto de observação de baleias e golfinhos. È uma das menores ilhas de todo o arquipélago, mas muito rica em vida selvagem.

Cuenca
Cuenca nasceu para brilhar. Já era importante quando habitada pelos índios cañaris, que a fundaram com o nome de Guapondeleg (“terra tão grande quanto o céu”), no ano 500. Ao ser conquistada pelos incas, no século 15, transformou-se em cidade tão esplendorosa como Cusco, no Peru, a capital do império. Ganhou então palácios cobertos de ouro, templos e ruas pavimentadas com água encantada. Os espanhóis destruíram tudo isso quando chegaram ao Equador, no século 16. Restou ingapirca, a 20 minutos de Cuenca, onde se faziam sacrifícios humanos. Hoje o local tem as ruínas incas mais importantes do país. Mas Cuenca não perdeu a aura e, aos poucos, foi recuperando seu antigo brilho. Ao longo dos séculos 16, 17 e 18, cobriu-se de inúmeras igrejas e monumentos ladeados por pitorescas ruas calçadas de pedra.
Tanto que seu centro histórico foi declarado, desde 1999, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Capital da província Azuay, ao Sul do Equador, na Cordilheira dos Andes, Cuenca também assumiu uma vocação como destino ideal para lua-de-mel.
O clima de romance está na paisagem do Rio Tomebamba, que corta a cidade, nas pousadas charmosas, nos pequenos restaurantes e até em certos cupidos que circulam pelas ruas. Sim, eles existem. Os descendentes de índios, vestidos com roupas típicas, vendem as belas Ross equatorianas - rivais cada vez mais fortes das colombianas no mercado internacional – e dão um colorido extra ao clima de paixão.

Lugares de Destaque:
Catedral Nova: Construída em 1885, é o principal cartão-postal da região; seus domos azuis dominam a paisagem. Parque Calderón, s/n°. 17h/18h (seg. a sex.), 7h/17h (sáb. e dom.). 
Catedral Velha: Também no Parque Calderón, é uma das mais antigas de Cuenca, fundada em 1557. Parque Calderón, s/n°. 9h/13h e 15h/18h. 
Museo De Las Conceptas: Ocupa parte do Convento das Conceptas, fundado em 1599. Tem uma boa coleção de arte sacra. Calle Hermano Miguel, 33. 9h/18h (ter. a sex.), 10h/13h (sáb.). 
Museo Del Banco Central: Possui boa coleção de arte e artesanatos arqueológicos, além de instrumentos musicais indígenas. Calle Larga com Avenida Huayana Capac, s/n°, 283-1225. 9h/18h (seg. a sex.), 9h/13h (sáb.). 
Plaza De San Sebastian: Uma das praças mais agradáveis de Cuenca, onde ficam a Igreja de San Sebastian, do século 17, o Museu de Arte Moderna (9h/18h seg. a sex., 8h30/13hdom.; entrada gratuita) e vários cafés.
                                 
Guayaquil
A 200 quilômetros de Cuenca, pela rodovia-Guayaquil, o maior porto do Equador e sua capital econômica ganharam cara nova. A área à beira-rio, antigamente pouco freqüentada, ganhou um grande píer, com jardins cuidadosamente planejados e alamedas. No final dele, o bairro Las Peñas, também restaurado e com casinhas centenárias, proporciona uma bela vista da cidade. A prefeitura estimulou a abertura de cafés, restaurantes e lojas. Agora, a região, que sempre foi considerada sem graça, é uma das mais visitadas em Guayaquil. O novo planejamento urbano rendeu prêmios internacionais de urbanismo ao Equador.
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