INFORME FUI
Fazendo fronteira com o norte da Alemanha, está a Dinamarca, cuja capital é Copenhague. O perfil de Copenhague é composto de prédios históricos de telhados verdes, estreitos e inclinados para não acumular neve, construções com influências francesas e holandesas, altas torres de igrejas e catedrais, que ao longo de sua estadia você vai percebendo a riqueza de detalhes, e um cerco de moinhos eólicos. Para melhor vista há a torre medieval construída para ser observatório astronômico, a Rundertarn, com uma rampa em espiral que o leva ao topo dos seus 35 metros de altura.
A cidade está entrecortada de canais e parques. De movimento intenso, logo se faz necessário entender que aqui há regras específicas para transeuntes, carros e bicicletas. Isso dá ritmo ao vai e vem da cidade. Meu marido diz que até os cachorros atravessam no sinal verde. Condicionamento muito providencial a todos! Nos canais como por exemplo Nyhavn, os pequenos prédios coloridos, e o trafego de barcos, logo dão um ar acolhedor. Tudo convida a ficar e aproveitar o local. E lugar para isso não falta: Nyhavn está cheia de bares (para uma autêntica dinamarquesa cerveja Carlsberg!) e restaurantes, todos com detalhes charmosos e sofisticados, próprios do ambiente náutico. Ali pode se iniciar um interessante passeio de barco pela cidade, o chamado Canal Tours. Ao lado, mais duas atrações. Uma é o museu de âmbar, e loja também, em um prediozinho branco no começo do canal, e o outro a casa do escritor Christian Andersen, que ali viveu a maior parte de sua vida. Quem não sabe dos contos infantis como “O Patinho Feio” e o “Soldadinho de Chumbo”? Porém, quando associamos a cidade ao famoso escritor , logo pensamos na pequena sereia. Visitar a estátua que alude a um dos mais emblemáticos contos de fadas faz parte das visitas “obrigatórias”. No entanto o numero de turistas, ônibus e comercio em torno da sereiazinha, tira um pouco de seu encanto... Melhor fazer-se um pouco “Andersen”, e deixar sua imaginação trabalhar para que tudo seja só emoção. A cidade inspira. Quer ver isso acontecer? Visite Rosenborg. Uma belíssima área verde lotada de perfumadas flores, em particular rosas, um castelo renascentista em cujo subsolo você poderá admirar as jóias da coroa do reinado de Christian IV, e os cômodos onde viveram reis e rainhas. No gramado em frente pessoas desfrutam do ar puro. Crianças, cachorros, bicicletas, gente fazendo piquenique, tudo colore e traz mais vida aos jardins, lagos e as aléias sombreadas. O café-restaurante ao lado do castelo é um bom lugar para se sentar, tomar um drink ou um chá branco nas mesinhas do lado de fora, e pensar como é agradável estar aqui. Caminhe pelas ruas que rodeiam Rosenborg. Descubra ruas residenciais agradabilíssimas. Perto está a Igreja de Mármore, a Marmorkirken, e um pouco mais adiante uma igreja ortodoxa russa, a Aleksander Nevskij que contribui com suas cúpulas douradas para o original “skyline” da cidade. Em frente a Marmorkirken, abre-se espaço para o Palácio Amalienborg, residência dos reis dinamarqueses, onde você poderá ver a troca da guarda real ao meio dia e andar pelos jardins à beira da água. |
Fotos: Angela Güzey
Olhando para o outro lado, o Opera House, que se pode chegar por barco. Para isso vá até ao Skuespilhuset, complexo que abriga o Teatro Real Dinamarquês. A vista é muito bonita, e o restaurante é ótimo. Se você fizer questão de estrelas Michelin no seu cardápio, poderá optar pelo Noma, que também se encontra quase em frente. |