INFORME FUI

 

TERRA SANTA


Fazer uma viagem à Terra Santa será sempre desafiador: seja porque decidimos faze-la finalmente, seja porque temos uma curiosidade infinita a cerca do lugar ou porque temos um apelo religioso forte o bastante.

Quero dizer que sempre envolverá emoção. A sua, a do outro e como numa contaminação positiva, você vai sé enveredando com a história, com os personagens e os lugares onde os fatos transcorreram.

São rastros do tempo histórico, de figuras que povoam nossa estória como humanidade.

Um epicentro espiritual, envolvendo povos diferentes. Não é uma equação fácil, mas é viável como se demonstra. É não há como não sair de lá como um dever que se cumpriu, uma promessa, ou um desejo realizado.

A região está sob domínio dos povos cristãos, judeus e muçulmanos que assim repartem esse incalculável tesouro para humanidade.

Uma das inúmeras visitas possíveis de se fazer é ir à Massada e ao Mar Morto. Ambas se juntam pela proximidade. Do monte onde se encontram as ruínas da fortaleza se vê o Mar Morto de um belo azul realçado pelos tons terrosos do deserto. Para a visita a Massada você poderá subir a pé se tiver preparo físico para tal ou ir de teleférico. A trágica estória que nos chega dos relatos históricos contrastam com o cenário espetacular que vislumbramos do alto do rochedo. E numa inversão radical de altitude, descemos ao Mar Morto abaixo do nível do mar cerca de 400 metros. Um grande lago de água extremamente salina que aparece nos tempos bíblicos. Além disso, nessa mesma região estão as cavernas de Qumran, onde foram achados os famosos manuscritos e que podem ser vistos no Santuário do Livro em Jerusalem. A Terra é Santa em todas as coordenadas.

Em Nazaré, visitar a Igreja da Anunciação é estar na casa de Maria e perto da de José. Vale destacar que se trata da maior igreja católica do Oriente Medio. Ali foi onde se crê que Maria teria recebido a anunciação do Anjo Gabriel de que seria mãe de Jesus. Tanto na parte externa como no interior, painéis cada qual de um país diferente, integram a decoração. Interessante ver como os países representam a Virgem Maria de maneira tão original e bonita! O painel do Brasil representado por uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, está à direita da entrada.

A seguir, a Basílica da Natividade onde nasce Jesus. Está em Belém território palestino. Um lugar sagrado tanto para cristãos como para o mundo islâmico. Ali se levanta a Basílica por ordem e desejo de Helena, mãe do imperador Constantino. Filas imensas antecedem ao lugar onde se estabeleceu o exato lugar onde nasce Jesus. O ponto é assinalado no chão, como um sol em prata encravada na pedra.

E a continuação ir à Tabgha, onde se deu o milagre da multiplicação dos pães e peixes. Na igreja erguida no local, podemos apreciar a primeira representação do acontecimento no piso de mosaicos perto ao singelo altar.

E Cafarnaum, junto ao Mar da Galileia, que afinal não é mar e sim um grande lago, onde Jesus cresceu e passou boa parte de sua vida. Nesse lago de águas doces, é possível fazer um passeio de barco desfrutando de uma bela paisagem. Muitas vezes vemos grupos embarcados que entoam canções e dançam, numa alegria que atinge a todos! A beira desse lago e aos pés do Monte das Beatitudes, tem lugar o Sermão da Montanha segundo a tradição cristã. Para assinalar o episódio, no alto do Monte está uma edificação simples, uma igreja do início do século XX, piso com mosaicos que merecem atenção e rodeada de belos jardins.

A mesma alegria dos barcos no Mar da Galileia, é vista no Rio Jordão onde milhares de pessoas com batas brancas formam grupos que se batizam em suas águas sagradas. Um palco de fé cristã em que todos podem experimentar um ritual milenar!

É em Cafarnaum que se visita a casa de Pedro, o apóstolo, em um sítio arqueológico onde caminha-se pelas ruínas do que era a cidade na época, e onde se pode ver parte da sinagoga que existia erguida no século IV, sobreposta a sinagoga do primeiro século. E lembrando que as primeiras sinagogas tinham um caráter mais amplo, como escolas e serviços para a comunidade.




 

 





 



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Fotos: Angela Güzey
  

Mais um monte faz parte dessa trajetória: o Monte Tabor na Galiléia. Lá Jesus conforme os evangelhos teria se transfigurado, se transformado em uma brilhante luz, em um episódio que envolve Elias e Moises. Ao lado existe um albergue para peregrinos. Há uma basílica construída pelos franciscanos, muito bonita e com uma vista maravilhosa ao Vale do Jordão, colinas de Golan, Nazaré, etc…

Na parte de baixo do Monte das Oliveiras está o Jardim de Gethsemani, com antiquíssimas oliveiras e a Igreja da Agonia ou de Todas as Nações. Está assinalado que ali os apóstolos e Jesus oraram na véspera de sua crucificação.

No Monte Sião, podemos visitar o Cenáculo, local da Ultima Ceia de Jesus e a Basílica da Dormição, ou Basílica da Ascenção. Trata-se do local onde morreu Maria, aqui chamada “dormição” como metáfora à morte. São locais praticamente contíguos, que estão fora das muralhas de Jerusalem, próximos ao Portão Sião, uma portas da cidade antiga.

Entre as muralhas em Jerusalem, na chamada Cidade Antiga, estão outros lugares importantes como o Muro das Lamentações, a Via Dolorosa ou via sacra, o Santo Sepulcro e o Domo da Rocha ou Mesquita de Al-Aqsa. Podemos anteceder as expectativas e apreciá-la do alto no Monte das Oliveiras. Preparem-se para a mais emblemática das panorâmicas. Um pouco difícil se abster da presença da multidão aglomerada para fotos, selfies, louvores.... Porém na Terra Santa há de se fazer essa “leitura” de que todos, o mundo!, querem estar lá!

O Santo Sepulcro, lugar do sepultamento de Jesus e de sua ressurreição é reputado como um dos mais sagrados. A basílica foi construída e destruída algumas vezes durante séculos. Mas o que fica é o que podemos ver atualmente. Por uma entrada simples e pequena se adentra por uma estrutura que não para de surpreender seja pela beleza ou pelo o que significa. As luzes das velas iluminam a expressão dos fiéis, a oração é constante e aquilo que vemos e sentimos é indelével.

No emblemático Muro das Lamentações, lugar mais sagrado para os judeus, é permitido o acesso à todos aqueles que o desejam. Homens e mulheres se aproximam e fazem suas orações e pedidos por separado, colocando papeizinhos nas frestas do muro. Aos homens é pedido que se cubra a cabeça com o quipá, enquanto para as mulheres, que não exponham ombros e pernas.
No Shabat, aos Sábados, não é possível fotografar.

A Esplanada das Mesquitas onde está a Mesquita Al-Aqsa, a que você vê se longe com sua impressionante cúpula dourada, é de acesso condicionado.
 
A entrada na parte antiga de Jerusalem feita por oito portas, é uma passagem para o tempo em que tudo remete para o passado histórico e religioso. Uma cidade em si, com suas ruelas movimentadas, os santuários, templos, comercio, restaurantes, que se confundem aos os cheiros dos mercados, do pão fresco, dos condimentos... A cidade dos bairros dos judeus, armenios, muçulmanos e cristãos.

A cidade antiga junto a muralha que a cerca, foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, sem constar a que país pertence.

A Terra Santa é sem dúvida o lugar com mais significados e de razões para alguém visitar. Arriscaria prever que com suas expectativas plenamente realizadas, pois sob todas as perspectivas essa não é uma viagem, mais sim A Viagem.

ANGELA  GÜZEY - é psicóloga por vocação, e viajante e fotógrafa por paixão -











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